As virtudes do fruto do Espírito são: Amor, Alegria, Paz, Paciência, Amabilidade, Bondade, Fidelidade, Mansidão e Domínio Próprio.
Amor – Deus é amor e quem está com Deus tem amor (1 João 4:16 – Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor); principal virtude do fruto do Espírito (1 Coríntios 13:13 – Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor), é o maior mandamento bíblico: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:36-39 :+: (36) Mestre, qual é o grande mandamento na lei? (37) E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. (38) Este é o primeiro e grande mandamento. (39) E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Em Romanos 5:5 – “E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” -, vemos que esse amor foi derramado nos nossos corações através do Espírito Santo. É o amor incondicional, que deve ser praticado em favor de todos, sem distinção (Romanos 12:20 – Ao contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele). Amor é atitude e não sentimento (1 João 5:3 – Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados).
Alegria – Em Jesus temos verdadeira alegria porque temos esperança e sabemos que somos salvos; com Deus a tristeza é apenas uma fase, a alegria volta sempre (Salmos 30:5 – Pois a sua ira só dura um instante, mas o seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria).
Alegria não é a mesma coisa que felicidade! Felicidade está ligada a circunstâncias, logo é algo passageiro. A alegria está, além disso, inclusive permanece em momentos tristes (2 Coríntios 7:4 – Tenho grande confiança em vocês, e de vocês tenho muito orgulho. Sinto-me bastante encorajado; minha alegria transborda em todas as tribulações), pois com as aflições e tribulações que passamos é que vamos adquirindo a capacidade de desenvolver a alegria verdadeira (Tiago 1:2-4 :+: (2) Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, (3) pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. (4) E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem que falte a vocês coisa alguma).
Portanto, a alegria não está ligada a circunstâncias (João 16:22 – Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém tirará essa alegria de vocês).
Paz – A Bíblia ensina que temos paz com Deus através de Jesus (Romanos 5:1 – Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo). O Deus todo-poderoso, agora, é nosso amigo (Romanos 8:31 – Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?; João 15:15 – Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu tornei conhecido a vocês).
Também temos um ensinamento bíblico que essa paz deve guardar o nosso coração de qualquer aflição ou medo (Filipenses 4:7 – E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus), seja qual for a situação. Esta paz, como fruto do Espírito, é verdadeira e total (João 14:27 – Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo).
Paciência – A melhor descrição de paciência é longanimidade, que traz a ideia de ânimo longo, pois a paciência como fruto do Espírito não é uma espera inativa (Tito 3:14 – Quanto aos nossos, que aprendam a dedicar-se à prática de boas obras, a fim de que supram as necessidades diárias e não sejam improdutivos), mas uma capacidade de persistir (Provérbios 16:32 – Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade), e permanecer firme (Judas 1:21 – Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna), mesmo quando existem adversidades (Tiago 5:10 – Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento; João 16:33 – Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo).
É ter convicção que no tempo certo o que está sendo plantado será colhido (2 Pedro 3:15 – Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo escreveu a vocês, com a sabedoria que Deus lhe deu; Gálatas 6:9 – E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos). A longanimidade (paciência) faz com que preparemos a terra e plantemos as sementes, enquanto esperamos pela chuva (Tiago 5:7 – Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera; Eclesiastes 11:4 – Quem fica observando o vento não plantará, e quem fica olhando para as nuvens não colherá).
Amabilidade – A forma como tratamos as pessoas muda, porque vemos o valor que elas têm para Deus. Ser amável ou exercer a amabilidade é ter compaixão, misericórdia e ser generoso com o próximo (Marcos 1:40-41 :+: (40) Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!” (41) Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Quero. Seja purificado!”; Efésios 4:32 – Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo).
É quando colocamos o outro em primeiro lugar, renunciando assim o nosso “eu” (Romanos 12:10 – Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês). Está ligado ao amor, portanto, somos aconselhados a demonstrar amabilidade. Logo, quer dizer que não devemos causar dor a ninguém (Mateus 5:43-48 – :+: (43) “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. (44) Mas eu digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, (45) para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. (46) Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso! (47) E, se saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! (48) Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês; Lucas 6:27-38 :+: (27) “Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, (28) abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam. (29) Se alguém bater em você numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém tirar de você a capa, não o impeça de tirar a túnica. (30) Dê a todo aquele que pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva. (31) Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles. (32) “Que mérito vocês terão se amarem aos que os amam? Até os pecadores amam aos que os amam. (33) E que mérito terão se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os pecadores agem assim. (34) E que mérito terão se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até os pecadores emprestam a pecadores, esperando receber devolução integral. (35) Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus. (36) Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso. (37) “Não julguem e vocês não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados. (38) Deem e será dado a vocês: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês”).
Bondade – É fazer o bem, não para agradar as pessoas, mas para fazer o que é correto e justo! (Salmos 15:1-5 :+: (1) Senhor, quem habitará no teu santuário? Quem poderá morar no teu santo monte? (2) Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo; que de coração fala a verdade (3) e não usa a língua para difamar; que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu próximo; (4) que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem o Senhor; que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado; (5) que não empresta o seu dinheiro visando a algum lucro nem aceita suborno contra o inocente. Quem assim procede nunca será abalado!; Efésios 5:9-10 :+: (9) pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade; (10) e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor).
Bondade é gerada em nós pelo Espírito Santo e que nos capacita a zelar pela verdade e pelo que é certo. Assim, nos leva a rejeitar tudo o que é ligado à maldade e perversidade.
Fidelidade – O que observamos muito no nosso mundo é uma fidelidade condicional, que é uma espécie de relação de “circunstâncias” muitas vezes depende do nível de relacionamento, e também do comportamento da outra pessoa. Quando há desconfiança que a outra pessoa já não é mais digna de confiança, então a fidelidade vai para segundo plano.
A fidelidade, como fruto do Espírito, é ser fiel a alguém, sem ter que ser correspondido (Salmos 15:4 – que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem o Senhor; que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado), reflete a fidelidade de Deus (Salmos 86:15 – Mas tu, Senhor, és Deus compassivo e misericordioso, muito paciente, rico em amor e em fidelidade; Hebreus 10:23 – Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel). O Senhor sempre permanece fiel, mesmo quando nós somos infiéis (2 Timóteo 2:13 – se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo; Romanos 3:3 – Que importa se alguns deles foram infiéis? A sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus?).
Portanto, uma das maiores provas de que a fidelidade está sendo desenvolvida nas nossas vidas são quando nós permanecemos fiéis ao Senhor, não pelo que Ele faz ou pode fazer por nós (Lucas 16:10 – Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito; Mateus 25:21 – O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!), mas por quem Ele é (Deuteronômio 32:4 – Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos. É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é).
Mansidão – É a capacidade de ser sereno e agir com calma mesmo em situações desagradáveis (1 Pedro 2:23 – Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça). Um aspecto revelador da mansidão, como fruto do Espírito, é deixar-se dirigir por Deus (Salmos 27:11 – Ensina-me o teu caminho, Senhor; conduze-me por uma vereda segura por causa dos meus inimigos; Salmos 139:24 – Vê se em minha conduta algo te ofende e dirige-me pelo caminho eterno), como uma ovelha é guiada pelo pastor (João 10:27-28 :+: (27) As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. (28) Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão).
Primeiramente, a mansidão deve ser desenvolvida no nosso relacionamento com o Senhor (João 14:23 – Respondeu Jesus: “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos morada nele) e, depois irá refletir no nosso comportamento com o próximo (Tito 3:2 – não caluniem ninguém, sejam pacíficos, amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os homens).
Domínio próprio – No sentido original desta palavra, ela descreve a competência de uma pessoa conter-se a si mesma (Tiago 3:2 – Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo; 1 Coríntios 6:12 – “Tudo me é permitido“, mas nem tudo convém. “Tudo me é permitido“, mas eu não deixarei que nada me domine), pois uma das maiores lutas que as pessoas têm é contra os seus próprios desejos (Tiago 1:14 – Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido). Quando não há o domínio próprio, algumas coisas acontecem, por exemplo, caminhar longe do propósito do Senhor (Romanos 8:8 – Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus). Entretanto, com a ajuda do Espírito Santo, é possível gerar o domínio próprio e manter, e isso vai nos permitir saber agir quando for o tempo certo, vai permitir esperar quando for necessário esperar (2 Timóteo 1:7 – Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio).
Gratidão e Oração!
Senhor, agradecemos-lhe por mais um dia de vida, por esta reflexão, orientação e entendimento da Tua Palavra Viva, Perfeita e Agradável aos nossos corações. Clamamos a Ti, oh Pai Glorioso, abençoa-nos dando-nos discernimento sobre todas as coisas, capacitando-nos, cada dia mais, a proclamarmos os Teus ensinamentos para toda criatura:
Marcos 16:15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura
Enche-nos da Tua Presença, Espírito Santo obrigado por habitar em nossos corações. Que o nome Santo e Poderoso de JESUS CRISTO seja glorificado através da nossa vida e não do nosso nome, nossa fama, nosso ministério, reconhecendo que não podemos receber coisa alguma se do céu não nos for dada.
Toda honra, glória, poder, domínio e majestade pertencem a Ti, SENHOR. Somos apenas instrumentos nas Tuas mãos. Por isso, oramos e te agradecemos em nome de Jesus. Louvado e engrandecido seja o nome Santo e Poderoso do nosso Senhor Jesus Cristo, único Salvador!
Aleluia e Amém!
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Graça e Paz de Jesus Cristo!
Deus te Abençoe!